sábado, 10 de setembro de 2011

O 11 de setembro

*por Alex Martins

Nesta semana que antecedeu as homenagens às vítimas do atentado de 11 de setembro nos estados Unidos, uma rádio de grande audiência aqui no Rio Grande do Sul veiculou uma série de entrevistas com seus ouvintes, onde cada um relatava o local em que estava quando ocorreram aqueles fatos que horrorizaram o mundo. Bem, peço licença aos meus colegas blogueiros para falar um pouco de mim naquele dia no ano de 2001. Eu trabalhava na Secretaria de cultura de minha cidade na divulgação de eventos e andando pela avenida principal, de repente verifiquei que as pessoas estavam ou entrando ou paradas, praticamente estacionadas defronte a televisores nos bares, Xis e lancherias como que hipnotizados, eu fiquei intrigado com aquela situação, mas tinha que concluir minha tarefa a tempo, não parei. Quando retornei é que pude acompanhar melhor e me apropriar do que estava acontecendo. Estarreci-me com a situação, num primeiro momento parecia que era uma cena hollywoodiana, um ato de publicidade, uma montagem midiática, inimaginável que aquilo que estava acontecendo fosse verdade. Mas era... O mundo estava vivendo na prática a célebre frase que dá nome a um filme: “O dia em que a terra parou”, e foi exatamente isso o que aconteceu, o mundo literalmente parou, como que em estado de choque ante àquelas cenas transmitidas ao vivo para todos os continentes. A maior potência econômica e militar do planeta estava sendo golpeada dentro de suas próprias entranhas, ou seja, havia construído uma carapaça impenetrável e indestrutível para fora de si, com todo seu poderio bélico, mas de repente, como que um vírus ou uma bactéria corroendo o corpo de dentro pra fora, acontecem violentos ataques com dois aviões atingindo o maior centro de operações capitalistas do mundo, o World Trade Center, causando a morte de mais de 3000 seres humanos civis, além de mais de 6000 feridos indefesos ante àquela situação.  

Informações das mais variadas e investigações levaram o governo estadunidense chegar à conclusão de que teria sido um ataque terrorista planejado e executado pela AL-Qaeda, organização fundamentalista islâmica.  Com isso travou uma verdadeira cruzada contra o terror, invadindo, primeiro o Afeganistão, país que dava guarida ao líder maior desta organização, Osama Bin Laden, em seguida, também utilizando o mesmo pretexto e acusando Saddan Hussein de possuir armas de destruição em massa e material para fabricação de bombas atômicas, invadiu e ocupou o Iraque, causando uma destruição sem precedentes àquele país. Mas nós temos pessoas como o cineasta estadunidense Michael Moore que contestam os atentados como sendo algo estritamente planejado pelos homens da Al-Qaeda, para ele os fatos ainda estão muito obscuros, ele procura mostrar através de dados, fotos e outros registros em um documentário que todas aquelas ações que incorreram no atentado não passaram de uma orquestração montada pelo próprio governo estadunidense, ou pela família Bush.  Fahrenheit 9/11 é um documentário que vale a pena ver. Bem, seja de quem for a culpa, seja quem tenha planejado e executado, o fato é que foi um ato terrorista e que nada, repito, nada justifica para que se tire a vida de tantas pessoas daquela forma, abruptamente e deixe outras milhares feridas. Outro fato que chama a atenção é que setores da mídia utilizem a palavra “comemoração” para se referir aos atos públicos, às manifestações e homenagens aos mortos e feridos no dia 11 de setembro de 2001, comemorar o quê? Um ato terrorista?

3 comentários:

  1. Ótimo artigo colega...Espaço aberto para críticas e comentários.Lembrem se somos seres humanos,cada um tem seu ponto de vista.Então...comentem

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  2. Não sou daqueles que defendem o maquiavelismo americano ao ponto de terem derrubado suas torres. Acho inclusive uma acusação leviana, mas vejo o fato sim como uma atitude de "auto-suficiência estadunidense", a ponto de sentirem-se indestrutíveis. Vimos no que deu. Pra mim o 11 de setembro será sempre de luto da humanidade, pois tínhamos ali pessoas inocentes de tudo o que estava acontecendo.

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  3. Sabemos somente o que a mídia e a grande massa capitalista quer que saibamos.Algo temos certeza, muitas famílias vão lembrar desse ato terrorista com grande tristeza.

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